Salut, mes amies!!!
Ok! Não vamos cair no clichê de colocar o título de Renda-se. Ops! Deixando claro assim do que se trata esse post: RENDA.
Essa pesquisa RENDEU! A idéia a princípio era falar sobre essa tendência que virou febre entre as famosas, entretanto, entre uma pesquisa e outra, nós conseguimos bastante ‘pano pra manga’ e vamos tentar passar um pouco do muito que achamos INTERESSANTE.
Isso vai RENDER...
Segundo a Enciclopédia da Moda de Georgina O’Hara renda:
‘É um tecido com padrão de orifícios e desenhos feitos a mão ou a máquina. Os dois tipos mais comuns são os de Bilro e os de Agulha.
A renda de bilro é criada pela manipulação de inúmeros fios, cada um deles presos a um bilro (peça de madeira semelhante ao fuso), sendo em geral trabalhada sobre uma almofada.
A de agulha é confeccionada dando-se laçadas com o fio (estando uma extremidade presa a uma agulha e outra presa a uma base) em pontos simples ou complexos, o que resulta num padrão ou desenho preestabelecido. Acredita-se que renda de bilros seja originária de Flandres (região belga) e a de agulha, da Itália’.
No início as rendas eram usadas somente pelo Clero e pela Realeza. No século XVII eram usadas em golas masculinas e no XVIII passou a fazer parte do universo feminino adornando rostos, mãos, golas e punhos de camisas e sobre os ombros como delicadas echarpes, já no XIX foram aplicadas em vestidos, véus, luvas, adornos de sombrinhas, lenços e Xales.
No final do século XVIII a renda passou a ser feita também em máquinas, tendo um declínio no final do século XIX e início do XX, sendo usada em lingeries e vestidos de noiva.
Mas, eis, que a RENDA voltou com tudo em 2011 e promete continuar em 2012.
Existem também outros tipos de rendas:
Filé (tipo de renda de agulha elaborada com a mesma técnica das redes usadas por pescadores, técnica milenar entre os egípcios e persas que se propagou pela Europa e depois foi trazida ao Brasil pelos portugueses).
Renascença (trazido ao Brasil por volta do século XVI época do Renascimento por freiras européias e difundiu-se no nordeste brasileiro nos estados da Paraíba e de Pernambuco).
Irlandesa (que através da Associação Divina Pastora em Sergipe tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo IPHAN). Abaixo vídeo mostrando como é feita a escolha do desenho.
Richelieu (também conhecido como bordado Richelieu por ser bordada a máquina ou à mão e depois vazada a parte interna. Difundido no Piauí, Ceará, Sergipe e Bahia).
Entre outras como Alençon, Argentan, Carrickmacross, Chantilly, Bruxelas, Honiton, Veneziana e não esquecendo é claro da Renda Francesa.
E como o assunto está RENDENDO...
Deparamos-nos com a estilista alagoana Martha Medeiros que herdou de sua avó a paixão pelo artesanato, despertando nela o desejo de resgatar riquezas do Brasil como a renda. Em trabalho com a cooperativa de rendeiras do Velho Chico com a técnica Renascença em belos vestidos curtos, longos ou de noivas (ou em detalhes).
No programa vamos combinar da GNT, ela explica a diferença entre Renascença e a Francesa.
Ao folhear nosso caderno de anotações de cursos e palestras que participamos, lembramo-nos do Workshop que fizemos com a estilista baiana Márcia Ganem, onde ela falou sobre o seu trabalho com a associação de rendeiras de Saubara, a associação das bordadeiras de 25 de junho e sobre o uso da fibra de poliamida, o tecido de gaze hidrófila e joalheria.
“Aplico estes materiais em minhas coleções no desenvolvimento de rendas tradicionais, como a renda de bilro, o filé, além de criar novas rendas como a flor da maré, por exemplo,” explica Márcia.
Quem quiser conhecer mais sobre o trabalho.
E aí, já se RENDERAM?
Bisou Bisou!!!
A bientôt!
PALOMA & POLIANA ANJOS BIS
Adorei
ResponderExcluirSeu blog é um maximo
Visita: http://trendybutterfly.blogspot.com/
Merci!!! Que bom que gostou!!!
ResponderExcluirBisou Bisou!!!